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ABMES orienta IES sobre novas Diretrizes Curriculares Nacionais

13/07/2021 | Por: ABMES | 8285

O Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou, por meio da Resolução CNE/CP nº 2/2019, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a formação inicial de professores para a educação básica, que deverão ser implementadas pelas instituições de educação superior (IES) até o fim de 2021. Para esclarecer dúvidas as IES e orientá-las sobre como realizar as adaptações significativas em seus currículos, a ABMES realizou nesta terça-feira (13) o seminário virtual “Novas diretrizes curriculares: como sua IES deve proceder?”.

Sob a coordenação do diretor presidente da ABMES, Celso Niskier, foi convidado o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, José Joaquim Neto, para e orientar os participantes sobre as melhores práticas.

“Os pilares centrais das novas Diretrizes Curriculares Nacional para os cursos de graduação que devem atendidos são: perfil dos egressos, competências esperadas dos egressos, organização do curso de graduação, avaliação das atividades e corpo docente. Isso deve ser estruturado dessa forma no projeto”, explicou Joaquim Neto.

O evento também contou com a presença de Ericson Falabretti, decano da Escola de Educação e Humanidades e professor do programa de pós-graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), e de Alexandre Schneider, presidente do Instituto Singularidades. Eles representam instituições que já implementaram tais DCNs e que puderam apresentar casos concretos e compartilham suas experiências.

Ericson Falabretti, representante da PUCPR, comentou sobre o legado do contexto pandêmico provocado pela Covid-19. “A pandemia reafirmou a importância dos professores no processo de aprendizagem ao mesmo tempo em que reforçou a importância da mediação da tecnologia e suas linguagens - o que está ausente na formação dos professores. E reconfigurou a prática e a presença como possibilidades distintas do que estamos acostumados”.

Sobre os desafios que as IES terão em adaptar seus currículos às DCNs e à educação pós-pandemia, Alexandre Schneider, do Instituto Singularidades, apontou um caminho. “Esse é o grande desafio: desdobrar os currículos em atividades na prática sendo capazes de responder aos objetivos de aprendizagem e entendendo quais conhecimentos devem ser mobilizados, como compreendê-los na prática na observação de sala de aula ou no cumprimento do planejamento ou assumindo a regência”.

A ABMES realiza todos os meses seminários virtuais com os temas mais atuais da educação superior. São convidados especialistas que contribuem com as perspectivas do mercado, da regulação e da tecnologia. Assista a íntegra do seminário virtual aqui.


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Legislação

REPUBLICADA RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019

Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).

*Republicada por ter saído, no DOU de 23-12-2019, Seção 1, páginas 115-119, com incorreção.


*REPUBLICADA RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2019

Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação).