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Especialistas debatem propostas para educação dos planos de governo de Dilma e Aécio

08/10/2014 | Por: ABMES | 1670

Dando continuidade às ações em razão do período eleitoral, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) promoveu na última terça-feira (7) o seminário “Eleições Presidenciais: análise e discussão dos programas de educação”. O objetivo principal do evento foi apresentar uma análise de especialistas em educação em relação às propostas contidas nos planos de governo dos candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), que concorrem, no 2º turno, ao pleito de presidente da República.

Na mesa redonda, mediada pelo presidente da ABMES, Gabriel Mario Rodrigues, tratou-se também das necessidades do setor particular de educação, bem como dos indicadores de qualidade, avaliação das Instituições de Ensino Superior (IES), avaliação dos cursos de graduação e a eficácia da aplicabilidade do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), entre outros temas relevantes. No encontro, palestraram o consultor Legislativo da Câmara dos Deputados Ricardo Martins; o presidente dos Sindicatos das Entidades de Mantenedoras de Ensino Superior do Estado de São Paulo (Semesp), Hermes Figueiredo e o Membro do Conselho de Administração da Kroton Educacional Antônio Carbonari Netto.

Na avaliação de Antônio Carbonari, ambos os programas de governo para a área de educação estão bem intencionados e apontam para o desenvolvimento de políticas que visam ampliar e aperfeiçoar programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico em Emprego (Pronatec) e Programa Universidade para Todos (ProUni).  No entanto, Carbonari ressalta que a forma de execução dos planos é diferenciada.

“No programa do PT podemos esperar que se faça mais do mesmo, ou seja, o governo dará continuidade e certamente ampliará e aperfeiçoará programas de inclusão social, como ProUni e Pronatec. Já as propostas do PSDB, embora idealistas, prometem mais inovação para o setor”, concluí Carbonari.

Segundo Ricardo Martins, os obstáculos enfrentados pelas IES em relação à avaliação horizontal do Ministério da Educação e o comprometimento do aluno com o Enade devem ser observados com cuidado pelo novo gestor do país. Ele baseou sua análise no Plano Nacional de Educação (PNE) e reforçou a importância do segmento particular para elevar a taxa de conclusão média dos cursos de graduação em 75% até 2020.

Para Hermes Figueiredo, o plano de governo ideal deveria vislumbrar a continuidade de propostas acertadas e promover os ajustes necessários nos pontos que ainda precisam avançar. Ele acredita também na necessidade de o governo investir na melhoria do ensino básico e na reforma radical do ensino médio, focando na empregabilidade e na profissionalização dos jovens alunos.

Ao final do seminário, mantenedores, gestores e os internautas que acompanharam o evento ao vivo pela ABMES TV (www.abmes.tv.br) deram suas contribuições ao debate com questionamentos e sugestões. As considerações servirão de subsidio à ABMES para aperfeiçoar um documento que será entregue a quem assumir o comando do país nos próximos anos e para pautar as reivindicações do setor.

Eleições

A promoção de debates durante as eleições já é uma tradição da ABMES, que assinala o ano eleitoral como oportunidade para ampliar o diálogo entre representantes do governo e das entidades de ensino superior particular para a identificação dos desafios da área e apresentação de propostas.

 

 


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07/10/2014

Hora:Das 9h (credenciamento) às 12h30