7ª edição Unicorp - Universidades Corporativas

| Categoria: ABMES

No Brasil, atualmente as empresas apostam cada vez mais em estruturas próprias para garantir formação e desenvolvimento de todos os níveis de colaboradores de maneira continua. Além de transmitirem aos seus funcionários seus conceitos e competências necessárias para atingirem os objetivos estratégicos, as companhias também buscam suprir as falhas do sistema educacional brasileiro.

Manter os conhecimentos atualizados é um dos pré-requisitos para manter seu valor no mercado profissional. E muitas empresas ajudam seus colaboradores a cumprir essa tarefa oferecendo treinamento por intermédio de universidades corporativas.

Uma Universidade Corporativa legítima atua como um verdadeiro gestor da educação nas empresas, pois consegue cobrir diferentes pontos dos treinamentos. O método garante e alinha os esforços empreendidos, padroniza os treinamentos para que seja possível medir os resultados entre as diversas escolas, otimiza recursos e reduz a redundância nos treinamentos, mantendo a mesma linguagem. A Universidade Corporativa ajuda a incorporar o conhecimento técnico e cultural da empresa

É importante o envolvimento das organizações focadas em ações à Educação Corporativa, afinal é fundamental investir no desenvolvimento dos talentos humanos que agregarão diferenciais significativos para o negócio e, consequentemente, terão uma parcela significativa na permanência das empresas no mercado cada vez mais competitivo.

Muito embora as universidades corporativas sejam diferentes em muitos aspectos superficiais, elas tendem a organizar-se em torno de princípios semelhantes, como:

*Prover oportunidades de aprendizagem que dêem suporte para a empresa atingir seus objetivos críticos do negócio;

*Desenhar programas que incorporem os três C's: cidadania, contexto e competências;

*Estimular gerentes e líderes a se envolver com a aprendizagem, tornando-se também com responsáveis pelo processo;

*Utilizar a universidade corporativa para obter vantagem competitiva e entrar em novos mercados; entre outros.

Essas universidades são como escolas empresariais voltadas à capacitação profissional, desenvolvimento de lideranças e introdução de temas relevantes que, porém, não estão inseridos no dia a dia do executivo.

Segundo pesquisa realizada pela FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), a educação corporativa brasileira é realizada principalmente por grandes companhias, o que mostra a necessidade de ampliação pelas MPEs (Micro e Pequenas Empresas).

O levantamento destacou os maiores desafios da educação corporativa no País.

*Permitir o acesso irrestrito a todos os públicos internos e externos;

*Conscientizar e aumentar a participação das lideranças em todo o processo;

*Valorizar a meritocracia como elemento crítico no desenvolvimento das pessoas;

*Integração entre ações da educação corporativa e as demais áreas das empresas;

*Superar barreiras culturais;

*Ter mensuração e avaliação apropriadas dos resultados obtidos;

*Consolidar práticas existentes no mercado;

*Ter a educação corporativa como elemento indutor da sustentabilidade na empresa.

No ano passado, 55% das empresas ampliaram os recursos das UCs e 22% mantiveram o mesmo patamar. Apenas 23% tiveram reduções causadas por restrições financeiras internas, cenário econômico e mudanças de modelo de gestão.

A pesquisa destacou que existe uma necessidade de desenvolvimento de redes integradas e de parcerias com universidades. Sobre o faturamento, 57% estão acima de R$ 1 bilhão. Além disso, 70% têm mais de mil colaboradores.

Uma maneira de incentivar este desejo é configurar a Universidade Corporativa como uma instituição de ensino regular, uma faculdade ou universidade. Devem-se criar séries, classes, provas e regulamentos. Os alunos precisam conhecer quais são as metas a serem alcançadas e as regras a serem seguidas. A cada nova etapa vencida, o ideal é reconhecer todo o esforço e os bons resultados conquistados.

Por mais que aprecie e incentive as empresas a criarem suas próprias universidades, é preciso ser realista quanto ao atual cenário brasileiro: muito trabalho ainda precisa ser feito. Tudo depende de estruturação: sem uma organização prévia da própria corporação, nenhuma Universidade Corporativa irá trazer os resultados esperados.

E somado a isso, o mercado de trabalho passa por um período complicado, as empresas optam por ter um quadro de funcionários cada vez mais enxuto. As pessoas precisam desempenhar diversas funções e não têm tempo para refletir. Enfim, falta tempo para planejar uma Universidade Corporativa.

Mais do que oferecer treinamentos, a Universidade Corporativa é uma evolução da cultura de aprendizagem dentro do mercado de trabalho. No Brasil ainda há muito a ser desenvolvido, mas com o empenho dos profissionais de RH vejo que é possível se assim o quiserem.

Objetivo

Este evento tem como objetivo debater os programas de educação corporativa como ferramenta de aperfeiçoamento profissional, e como transformar tais ações em uma vantagem competitiva. Deveremos ter a presença de cerca de 150 participantes, interessados no tema. Os eventos que organizamos contam com a presença de profissionais com alto poder de decisão dentro de suas respectivas empresas. No evento, reuniremos profissionais de RH de grandes empresas, que já possuam ou pretendam implementar algum tipo de projeto de Universidade Corporativa, cursos In Company (customizados ou não), ferramentas de EAD, além de provedores destes tipos de serviço.

Público Alvo

Profissionais de Recursos Humanos, gestores de programas de Universidades Corporativas, universidades com projetos de cursos “in-company”, professores universitários, além de empresas de treinamento e certificação.

 

Serviço
7ª edição Unicorp - Universidade Corporativa
Data
: 08 e 09 de dezembro
Inscrições abertas: associados à ABMES têm 20% de desconto
 



São Paulo/SP



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