A competitividade das organizações é determinada pela capacidade de renovar processos administrativos e acadêmicos e pela sociedade. Instituições de ensino superior (IES) que não compreendem o ambiente que atuam tendem a enfrentar dificuldades para manterem a sustentabilidade institucional.
Líderes empreendedores são capazes de fazer análise e propor mudanças sistêmicas na instituição e de enfrentarem o desafio de conduzir o processo de mudanças, para tornar a IES sustentável e competitiva.
Na década de 1990, de forma especial, o tema relevante para os gestores foi o da expansão do sistema, que exigia por parte das IES novos parâmetros de governança e gestão. No início do século XXI, esses temas tornaram-se ainda mais relevantes, pois intensificou-se a concorrência e a competitividade.
Na atualidade, não basta promover a expansão da IES e ter gestão profissionalizada. Aumentar o número de cursos e de alunos e contratar executivos para a gestão não garante, necessariamente, o futuro de sucesso da IES.
É nesse sentido que a sustentabilidade das IES requer foco sistêmico e a definição de um projeto acadêmico que esteja sintonizado com a dinâmica da sociedade. Gestores que priorizam temas administrativos ou acadêmicos podem colocar em risco a sustentabilidade. Estes temas serão debatidos durante o 16o FNESP.
A sustentabilidade exige reinvenção e, em alguns casos, mudanças do DNA institucional. A zona de conforto, a burocracia e a lentidão em tomar as decisões que garantam as mudanças institucionais são atitudes danosas para o futuro da IES.
O perfil dos jovens que chegam nas IES, o desejo dos estudantes em flexibilizar seu aprendizado, o avanço do uso da tecnologia, das mídias sociais e do ensino híbrido e as competências exigidas pelos empregadores são fatores que explicam a mudança da dinâmica do ensino superior. Há claras evidências de que o processo de ensino e aprendizagem tornou-se tema estratégico para as IES.
A competitividade, nos próximos anos, será influenciada pela capacidade da IES em enfrentar o desafio de repensar o ecossistema acadêmico. Não bastará ter um bom projeto pedagógico. Será preciso investir no professor, na reconfiguração da sala de aula, nas tecnologias que facilitem o aprendizado, no amplo acesso à informação e na mudança da postura dos estudantes. É preciso instigá-los a serem agentes ativos do seu aprendizado.
O 16o FNESP, organizado pelo SEMESP, propõe-se a provocar a reflexão e indicar caminhos para que os gestores possam fortalecer a sustentabilidade institucional e as mudanças no ecossistema acadêmico.
Tabela de Valores | até 31/07 | até 29/08 | até 19/09 |
Não associados | R$ 1.250,00 | R$ 1.430,00 | R$ 1.590,00 |
Associados à ABMES | R$ 1.120,00 | R$ 1.250,00 | R$ 1.430,00 |
SERVIÇO
16º FNESP
Data: 25 e 26 de setembro de 2014.
Local: Hotel Renaissance - Alameda Jaú, 1620 – Jardins
Os associados à ABMES que desejarem se inscrever devem encaminhar e-mail para abmes@abmes.org.br.
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